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“Estou pronto para morrer”, disse ministro cristão antes de ser assassinado no Paquistão

 

Por Elias Roberto / Jornal Gospel - 05-03-2011 

Defendendo os oprimidos e cristãos perseguidos marginalizados e outras minorias.

Durante a entrevista lhe perguntaram: “Sua vida está sendo ameaçada. Por quem? E que tipo de ameaças você está recebendo?”

A resposta foi: “As forças da violência, organizações militantes, o Talibã e a Al-Qaida. Eles querem impor sua filosofia radical no Paquistão. E quem permanecer contra a filosofia radical deles, eles o ameaçam”, respondeu Bhatti.

O ministro cristão afirmou não ter medo da morte. “Mas quero compartilhar que creio em Jesus Cristo, que deu sua vida por nós. Sei qual é o significado da cruz, e estou seguindo a cruz, e estou pronto para morrer por uma causa”, continuou Bhatti.

O ministro disse também que morreria para defender os direitos do povo que sofre e as ameaças de morte não poderiam mudar a opinião e os princípios dele. “Prefiro morrer por meus princípios e pela justiça de minha comunidade a fazer concessões a essas ameaças”, concluiu ele.

Bhatti foi assassinado no dia 2 de março, quando ele dirigia seu carro para o trabalho, sem guarda-costas, apesar dos riscos que ele havia assumido ao se opor aos extremistas islâmicos no Paquistão. Ele foi morto a tiros por homens que deram uma rajada de balas em seu carro, então deixaram folhetos avisando que outros que se opõem à lei anti-blasfêmia teriam o mesmo fim.

De acordo com as reportagens, ao que tudo indica os atiradores estão ligados ao Talibã e à al-Qaida.

 

     

  DERS

Contra aborto bispo afirma que geralmente o estupro acontece com o consentimento da mulher

 

Por Jornal Gospel - 21-06-2011 

Em 2005, o Ministério da Saúde editou uma norma técnica para os casos de aborto permitidos por lei e determinou que a vítima de estupro não precisaria apresentar um Boletim de Ocorrência (BO) para fazer o aborto, com base no Código Penal. Para o bispo católico dom Luiz Gonzaga Bergonzini, da sede da diocese de Guarulhos em São Paulo, foi uma ação para flexibilizar a prática e tornou-se uma brecha.

O bispo continua o raciocínio. “A mulher fala ao médico que foi violentada. Às vezes nem está grávida. Sem exame prévio, sem constatação de estupro, o aborto é liberado”, declara, ajeitando o cabelo e o crucifixo.

“Vamos admitir até que a mulher tenha sido violentada, que foi vítima… É muito difícil uma violência sem o consentimento da mulher, é difícil”, comenta. O bispo ajeita os cabelos e o crucifixo. “Já vi muitos casos que não posso citar aqui. Tenho 52 anos de padre… Há os casos em que não é bem violência… [A mulher diz] “Não queria, não queria, mas aconteceu…””, diz. “Então sabe o que eu fazia?” Nesse momento, o bispo pega a tampa da caneta da repórter e mostra como conversava com mulheres. “Eu falava: bota aqui”, pedindo, em seguida, para a repórter encaixar o cilindro da caneta no orifício da tampa. O bispo começa a mexer a mão, evitando o encaixe. “Entendeu, né? Tem casos assim., do “ah, não queria, não queria, mas acabei deixando”. O BO é para não facilitar o aborto”, diz.

O religioso conta de uma ação para dificultar o aborto em Guarulhos. Sua mobilização fez com que o Ministério Público notificasse o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e o sindicato dos profissionais de saúde de Guarulhos, Itaquaquecetuba e Mairiporã sobre a proibição da prática sem o BO, inquérito policial e autorização judicial.

Dom Bergonzini acha que “a pessoa que se julga vítima” tem de fazer o BO e apontar o nome do agressor. “Filha, não existe nada debaixo do sol que não seja conhecido. É muito difícil. Se a pessoa fizer questão mesmo, vai fazer exame de espermatozoide, etc, vai descobrir [quem é agressor]. A Justiça tem de ir atrás.” Para o bispo, com essa ação em Guarulhos, a igreja “deu um passo à frente, embora, mesmo nesses casos, o aborto seja inaceitável”.

A discussão sobre o aborto logo voltará ao centro do debate no país e o bispo diz estar preparado para orientar os fiéis. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal deve julgar a jurisprudência dos casos de anencefalia fetal.

Dom Bergonzini argumenta que a ciência não é infalível e, por isso, nada garante que o bebê nascerá sem cérebro. O bispo diz conhecer um caso em que foi diagnosticado anencefalia e recomendado o aborto, mas que a criança nasceu “perfeitamente sã”.

A profissão de fé do bispo, jornalista e blogueiro é a luta pela “defesa da vida, contra o aborto”. O tema é um dos mais abordados em seu blog. Na internet, os textos “em defesa da vida” são os que levam sua assinatura. Os artigos que debatem o homossexualismo são assinados por terceiros.

 

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